Amor. dificil amor...

Domingo 16/10/2011...


Já vi e ouvi muitos psicólogos aconselharem algumas pessoas a fazerem um autoestudo. Esta dica, resolvi adotá-la, principalmente, por ter partido de uma pessoa por quem tenho mais que apreço, mais que carinho, e ela quer (queria) que eu veja (visse) outra coisa; outro tipo de sentimento... quer que eu descubra o que sinto de fato por ela... que ela diz (dizia) não ser amor.
Muita gente diz ser fácil escrever sobre si. Talvez, eu não tenha a devida prática e/ou talvez, tenha que praticar mais.
Não é fácil. Ao menos não está sendo neste princípio. A gente tem que ser sincero consigo mesmo ao extremo, e não pode camuflar absolutamente nada.
Para organizar melhor a ideia, é melhor começar pelo começo...
No momento, não me lembro com exatidão quanto tempo faz que nos conhecemos, (não sou muito bom para guardar datas). Sei que fazem mais de dois meses.
A conheci através da Internet. Vi a sua foto uma única vez. É como se estivesse olhando para ela neste momento... Era uma foto quase que de perfil absoluto, onde ela exibia um olhar firme num horizonte que não dava para perceber se perto ou longe... tornando-a tão bela, tão envolvente e num lindo e gostoso mistério!
É impressionante como ela tem o poder de seduzir a câmera! Foi impressionante como me senti seduzido por aquela mulher!
Ela retribuiu a visita. Fiquei muito feliz, confesso.
Começamos a trocar fagulhas de carinho...
Sempre que podia, deixava-lhe um poema, ou uma mensagem de carinho.
A cada dia que passava ficava mais encantado com ela e por ela.
A cada dia que passava sentia que estava me apaixonando por aquela que eu já nem sabia mais se era uma simples mulher, ou uma feiticeira!
Até que um dia, através de uma conversa franca aceitamos o que estava acontecendo entre ambos e decidimos não conter um sentimento tão belo, tão tenro, tão gostoso, tão puro... Resolvemos deixá-lo fluir.
Por um breve momento, senti uma pequena pontada. Era o aviso da distância existente entre nós: pouco mais de 3.000 Km. Logo passou. Um outro pensamento acompanhado com a gostosa sensação de que arranjaríamos uma forma para ficarmos juntos veio em seguida. Este, me deixou mais feliz e confortável.
Trocamos telefones. Nos falávamos ao menos uma vez por dia. Quando não podíamos falar, as mensagens nos aproximavam. Era fascinante!
Eu, às vezes, não acreditava. Me lembro que cheguei a lhe perguntar: se não estavas a brincar comigo. Meio que sem entender a pergunta, me respondeu que não.
O tempo foi passando. Logo vieram os desentendimentos, foram três. Nada que não pôde ser contornado.
Sábado dia 15/10/2011, ao nos falarmos brevemente ao telefone, noto-a meio fria! Não quis comentar, pois ela reclamara de uma forte dor na cabeça, achei que fosse por esta razão.
Na madrugada de domingo (16/10), percebo a sua entrada no MSN, eu a chamo para conversarmos. Comecei reclamando de ao nos falarmos à tarde (do sábado) por telefone, um SMS que não fora respondido e uma mensagem que deixara em sua página que obtive uma resposta evasiva.
Ela despeja tudo sobre mim.
Que eu não era a pessoa que conhecera outrora, e que o que eu sentia por ela não era amor.
Aquilo foi o mesmo que receber uma marretada no crânio! Senti  a caixa craniana se partir em duas e encaixar novamente, porém, não totalmente.
Resolvi manter a calma. Não quis contrariá-la.
Isso me fez parar por um breve momento e recapitular... Durmo com ela no pensamento. Acordo com ela no pensamento. No transcorrer do dia, tudo o que faço é de forma maquinal, pois ela está sempre presente em meus pensamentos.
Se isso não é amar, o que será? Me pergunto: será que perdi a capacidade de amar?
Pedi-lhe uma sugestão. A sugerida por ela foi de pararmos naquele momento. Fiz-lhe uma contraproposta mesmo sabendo dos meus sentimentos reais...
Propus-lhe que ficássemos uma semana sem nos falarmos. Até isso fui capaz de propor. De repente perdi de fato a capacidade de amar!
O MEU AMOR não me deu alternativa. Acabou!
Domingo, acordo, a primeira lembrança é a dela. Me lembro de tudo que conversamos. Ainda tenho a esperança de que ela vai voltar. Afinal, é o primeiro dia de uma semana onde tenho que ficar sem falar com ela, estou seguindo a minha proposta, a qual não foi aceita. Mas ainda tenho esperança. Ela vai voltar, eu sei que vai...
A sua foto ainda está como plano de fundo do meu celular.
Olho para a sua foto, é dificil!
Quase não consigo me controlar. Me dá vontade de enviar-lhe uma mensagem, só uma... enfim, ligar para saber como está, ouvir a sua voz de "menina", dizer-lhe que estou com saudades... não posso!